quinta-feira, 5 de abril de 2007

Será que somos viciados?


Olá, galera !!!

Eis aqui o derradeiro componente do Távola que se dispôs a digitar essas "mal traçadas". O motivo da demora: Estava a espera da imaculada inspiração. Ela que quando vem faz você vomitar palavras, no meu caso, digitar - como dizem no interior de Pernambuco - "até dá uma dor". Mas nem por isso, estava também em busca de algo interessante pra falar, e fazer jus, assim, ao alto nível de assuntos e opiniões dos meu colegas blogueiros.
Lá ia eu, folheando preguiçosamente a revista IstoÉ do mês de fevereiro? Aí alguém pode pensar: "Vai falar sobre coisa antiga". Não, não, calma, pelo contrário, é um assunto que nos diz respeito: O vício online.
Uma equipe de psicólogos e psiquiatras da Filadélfia desenvolveu um programa de 12 estágios para auxiliar o tratamento de internautas diagnosticados como navegadores compulsivos. Hoje já existe até um setor na psiquiatria especializado nessa doença.
O interessante é que no primeiro estágio do tratamento o doente internético tem que admitir pra si mesmo que é viciado, que a internet conduz sua vida e que não vai mais checar e-mails a cada dez minutos. Tenho um colega que fica horas esperando mensagens no Orkut, imaginando "quem será que vai espionar minha vida?". Pra vocês terem uma idéia, ele fica de 10 em 10 segundos apertando o F5 pra atualizar. Ele está dentro das estatísticas(e nós?) que indica que o brasileiro está na crista da onda internética. Passamos em média 21h e 39 minutos em frente ao computador. Ganhamos da França (2ºlugar), dos EUA (3º), da Austrália(4º) e do Japão(5º).E é que o "pc" ainda não é um bem de consumo acessível a todos o brasileiros.
O programa destinado aos "lopradões da internet" - engraçado, seria um bom nome pra uma banda de forró - disse que 1 em cada 10 internautas pode se tornar dependente.
Daqui a pouco vão fazer remédios pra viciados em internet.
Ironicamente Bill Gates, o magnata "lombradão" que invetou "essa porra toda" - desculpem o vocábulo chulo - limita seus filhos a 45 minutos durante a semana e nos sábados e domingos só podem acessar por uma hora. Ele sabe o mal que sua "criatura" pode causar. A revista New Scientist publicou este ano um estudo que enumera as obsessões e compulsões mais comuns entre os internautas:
EGO-NAVEGAÇÃO: Quando você checa seu próprio nome na internet pra saber quantas vezes aparece.
BLOG-INDISCRIÇÃO: Revelar na net segredos pessoais e dos outros.
GOOGLE-ESPIONAGEM: O ato de espionar a vida de colegas de trabalho, amigos, namorados e ex-namorados.
CIBERCONDRIA: Próprio de hipocondríacos, busca notícias sobre doenças que ele acredita estar sofrendo.
FOTOBISBILHOTICE: Ato de vasculhar o álbum de fotos de alguém que nunca viu na vida.
E WIKIPEDIMANIA: Contribuição exagerada com o site Wikipedia.
Podemos nos vangloriar ou nos lastimar por estarmos no topo de usuários assíduos.
Tudo é questão de escolha. Saber como usá-la é o segredo.
A questão é: será que somos viciados?. Bom, de qualquer modo, já existe tratamento. Até a própria internet dá receitas de como não se viciar nela. Então não nos preocupemos. Quem venha o próximo site!


Giovanni Alves

4 comentários:

Anônimo disse...

esse blog tá do karai.Parabéns aos membros da Távola quadrada.Vcs precisam incomodar pois essa é a função central do verdadeiro jornalismo.Giovanni Alves,vc tem futuro meu véi.Parabéns a equipe.

Anônimo disse...

O_O eu confesso sou viciada 0/

Unknown disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!! n me identifiquei com o texto em relação ao vício!!! tô começando a achar q eu sou normal.Nunca procurei meu nome na internet, nunca fiz blog-indiscrição,n sou hipocondriaca(o q me levaria à cibercondria), n faço google-espionagem, muito menos fotobisbilhotice e nem acesso o Winkipédia!!!!
Jesus!!! eu sou normal!!!!

Pollyanna Gomes disse...

\o/ vamos todos nos render ao vicio, hehehehe, adoro isso, parabéns meu conterraneo.